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O objetivo deste trabalho é descrever as etnomatemáticas mobilizadas pelas artesãs indígenas do povo Akwē-Xerente, durante a confecção de uma mandala com as fibras de capim dourado. A essa intenção indagamos: Em que termos as etnomatemáticas das artesãs Akwē-Xerente podem contribuir com a Matemática do contexto escolar indígena? O caminho metodológico se constituiu a partir da abordagem qualitativa etnográfica, tendo a participação das artesãs do povo Akwē-Xerente, localizadas no município de Tocantínia, estado do Tocantins. A perspectiva teórica advém da Etnomatemática, por nos favorecer bases epistemológicos para compreendermos os conhecimentos matemáticos potencializados em diferentes contextos socioculturais. Os resultados dessa prática de transformar fibras vegetais em artesanatos evidenciam as suas etnomatemáticas por meio de grafismos que retratam dentre outros elementos da cultura, as suas pinturas corporais clânicas, que contempla um sistema próprios de conhecimentos de padrões geométricos que podem fomentar atividades para o ensino das matemáticas nas escolas indígenas.

Povo Akwē-Xerente; Geometria; Etnomatemática; Ensino de Matemática